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Quem somos:

          Cursar uma faculdade de Medicina vai muito além daquilo que uma instituição de ensino superior pode oferecer a um estudante. Na medicina, o empenho, a dedicação e a proatividade do estudante contribuem singularmente para o seu aprendizado, principalmente naquelas situações em que a faculdade falha em preencher certas lacunas essenciais para uma boa formação médica. Foi através desta percepção que três alunos do 11º semestre da faculdade de medicina da UFBA concluíram que a semiologia e a compreensão didática da clínica médica possuíam um déficit na nossa universidade, havendo a necessidade de algo que pudesse mudar esse panorama. E esse algo tornou-se concreto  em 2009, quando os três decidiram fundar a Liga de Semiologia e Medicina Interna, a LASEMI.
   

             Desde a sua criação, a LASEMI buscou o engrandecimento acadêmico de seus membros, mas acima disso a liga tinha um ideal que nunca deveria ser esquecido: a liga é feita de amigos, para amigos. Só com união e companheirismo que os objetivos da nossa liga poderiam ser conquistados, assim a liga teria força suficiente para alçar os voos almejados.

              Foi assim que a LASEMI iniciou suas atividades, e desde o início o nosso foco estava em melhorar ao máximo essas já ditas lacunas da nossa formação médica. A primeira dessas lacunas é o grande foco dado às patologias pelo meio acadêmico (tanto faculdade quanto livros), que se esquece que o raciocínio na prática clínica não ocorre partindo das patologias, mas sim partindo dos sintomas; o conhecimento adequado dos sinais e sintomas são fundamentais para o manejo adequado de um paciente. Um segundo problema identificado é a forma como estamos sempre aprendendo a fazer anamneses “padrão”, rígidas e genéricas e nunca aprendemos a função de cada uma daquelas perguntas ensinadas na anamnese, nem como realmente abordar um paciente, ou quais perguntas fazer na hora correta, ou até mesmo como conduzir uma simples anamnese direcionada; ter o conhecimento amplo da anamnese é muito importante, claro, mas saber porque e para que ela é daquele jeito é ainda mais importante e infelizmente menos valorizado. O terceiro problema é o curto período para estudo e prática do exame físico e exames complementares que a faculdade nos destina, assim nossos aprendizados acerca do tema se limita a realizar exames físicos em pacientes hígidos (nossos colegas), conhecimentos superficiais sobre os achados patológicos, e pior ainda um conhecimento quase inexistente de exames como ECG, gasometria arterial e Raio-X. Por fim, a quarta lacuna presente na nossa formação médica é a conhecida frase dita por vários alunos de diversas faculdades: “eu estudo, mas pouco tempo depois esqueço”; mas frustrante que não saber algo é você saber que um dia você estudou isso, que um dia você soube isso, mas que hoje não passa de uma memória distante e isso está bastante relacionado com uma deficiência na forma como estudamos e como o conteúdo nos é ensinado.

 

              Com os principais problemas detectados os nossos principais objetivos começaram a ganhar forma e assim surgiu os 4 pilares da LASEMI: 1-Desenvolver o pensamento crítico focado em sinais, sintomas e síndromes; 2- Treinamento continuado do exame físico; 3-Prática da interpretação de exames complementares; 4- Reflexão sobre a maneira de estudar para uma melhor fixação do conteúdo. Esses 4 pilares serviram de base para as atividades ocorridas durante as sessões periódicas da LASEMI, assim as deficiências previamente identificadas por nós são continuamente trabalhadas, desenvolvendo gradualmente  nossas habilidades semiológicas teóricas e práticas.



            Atualmente (2014.2) a LASEMI conta com 12 membros ativos, do 2º ao 6º semestre da Faculdade de Medicina da Bahia (FMB-UFBA) e Universidade Salvador (UNIFACS), e se reúnem periodicamente às segundas-feiras, às 19 horas no Hospital Universitário Professor Edgar Santos (HUPES).

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